O que é a Cinomose? Causas, sintomas, tratamento e cura!
É de partir o coração ver o nosso filho de quatro patas doente. Por isso, no menor sintoma de cinomose, consulte um veterinário. Mas antes, venha conhecer mais do que é essa doença, as causas, tratamento, os sintomas e a cura. Como bons pais de pet, saber mais da saúde dos nossos bichinhos nunca é demais!
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O que é a Cinomose
Antes de mais nada, muita calma: é a cinomose tem cura. No entanto, fica o sinal de alerta : é uma doença grave e pode até ser fatal. Tudo começa com o vírus CDV (Canine Distemper Virus) ou, em português, o VCC (Vírus da Cinomose Canina), também conhecido como Vírus da Esgana Canina.
A doença pode atingir não só os cachorros, mas também as raposas e os lobos. O vírus não só fica presente nas secreções do animal, porém, igualmente, está no ar. Por isso, o cão pode se contaminar mesmo não tendo encostado em um focinho contaminado. É preciso ficar atento: o bichinho pode sim sofrer contágio ao encostar em objetos contaminados.
Filhote com cinomose é mais comum. Isso porque os cães mais jovens, entre os 3 e 6 meses de idade, têm mais chances de contrair a doença. Porém, mesmo sendo portador do vírus, alguns animais podem nunca apresentar os sintomas da doença, no entanto vão transmitir a cinomose para outros pets.
Apesar de ter cura, o cachorro precisa de atendimento rápido: a doença pode deixar sequelas no bichinho e tem alta mortalidade. Por isso, se notar os sintomas, leve logo seu animal para um médico veterinário.
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Sintomas da Cinomose
A cinomose atinge principalmente os sistemas nervoso, respiratório e gastrointestinal. Mas, vamos por partes porque a doença é dividida em quatro fases: a cutânea, respiratória, digestiva e nervosa, porém não necessariamente seguem esta ordem.
FASE CUTÂNEA:
Nesta fase, os sintomas são pequenas circunferências com pus na região do abdômen, muito parecidas com espinhas. Os coxins, as famosas almofadinhas das patas, podem ficar grosseiros e ásperos, é a hiperqueratose. Isso também pode acontecer com o nariz.
FASE RESPIRATÓRIA:
Aqui o bichinho pode apresentar secreção nasal, tosse com catarro e os olhos ficam secos com remela.
FASE DIGESTIVA:
Na fase digestiva da cinomose, o cão pode apresentar diarréia, esta talvez seja acompanhada com sangue nas fezes, febre e fraqueza. Atenção: é preciso estar atento com a hidratação do pet!
FASE NERVOSA:
Esta é a mais complicada, por isso, não exite em consultar um veterinário logo nos primeiros sintomas. Na fase nervosa, os tremores podem ficar comuns, o animal tem falta de coordenação motora, contrações musculares involuntárias, também conhecido como mioclonias. Mas não para por aí: o cachorro pode perder parcialmente ou totalmente os movimentos e convulsões acontecem.
Então, quando a cinomose chega no sistema nervoso, muitos médicos veterinários recomendam a eutanásia. Isso porque a cinomose chegou ao estado avançado e também já pode ter atingido o cérebro. Quanto mais a doença evolui, mais complicado fica o tratamento e maior é o risco de vida.
Transmissão da Cinomose
O pet pode ser contaminado pela doença de muitas maneiras. Ao entrar em contato com as secreções, mas não só do nariz: fezes e urina também podem transmitir o vírus, por isso, evite deixar que o cachorro chegue perto destes resíduos nas ruas.
Se você sabe de um cão contaminado, não deixe o seu filho de quatro patas perto e cuidado com os objetos: roupas, casinhas, cobertores e alimentos do animal infectado podem passar a doença. Caso tenho um pet filhote ou idoso, o alerta é ainda maior porque estes cães podem apresentar um sistema imunológico mais frágil.
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No entanto, em qualquer passeio o pet pode contrair a doença. Por isso a importância de manter a carteirinha de vacinação sempre em dia! Consultórios veterinários também podem conter o vírus, por isso, prefira manter o animal no colo e não o deixe explorar a área.
ALERTA: por ser altamente contagiosa, o tutor precisa isolar imediatamente o animal infectado. Cuidado com os objetos: até mesmo as roupas que estão no ambiente do cachorro doente, podem ter e passar o vírus. A cinomose não é transmitida para humanos.
Tratamento
O tratamento da cinomose é a base de remédios para aliviar os sintomas. Infelizmente, ainda não tem medicamentos antivirais para combater a doença. Neste momento, o veterinário pode indicar:
- Antibióticos e anti-pirético: eficazes contra infecções nos sistemas digestório e respiratórios.
- Soro (fluidoterapia): Recomendado para evitar a desidratação causada pela diarréia.
- Anticonvulsivantes: Estes são usados na fase nervosa para impedir o acometimento do sistema nervoso.
- Suplementos nutricionais e terapias alternativas: aqui podem ser recomendados tratamentos como a acupuntura para cachorros. Assim, pode-se ter uma melhora do sistema imunológico do animal para combater o vírus.
A PetFellice lembra que o diagnóstico pode ser somente dado por um médico veterinário. É somente esse profissional que vai saber analisar os exames para confirmar a cinomose. Apesar de ser uma doença com cura, a taxa de sobrevivência é somente de 15%.
Sequelas da Cinomose
Depois da doença atingir o estágio avançado, o bichinho infelizmente poderá carregar sequelas para toda a vida. Algumas delas são tremores musculares, crises convulsivas, mesmo não tendo mais o vírus, e andar pode se tornar uma tarefa complicada para esses cães. Mas o tutor pode investir em tratamentos como fisioterapia e acupuntura para melhorar a vida destes cachorros.
Prevenção da Cinomose
A vacina para cinomose é a melhor forma de prevenção contra a cinomose. É recomendado os filhotes a partir de 45 dias de vida, receber de três até quatro doses da vacina, com intervalos de 21 a 30 dias. Mas é preciso ficar atento, o animal só vai estar imune depois da última dose da vacina. Só então é indicado passeios com o cachorro.