Cão idoso

Velhice do cão: Quais cuidados tomar? Como lidar? Entenda mais

A velhice chega para todos, inclusive para os animais. Nesta época da vida tudo fica mais difícil, afinal a energia e disposição diminuem, a visão e audição começam a falhar, doenças atingem mais facilmente, entre outros. E, para quem é dono de um cão idoso, é preciso ficar atento a essa mudanças para saber como cuidar do pet. Cada fase da vida de um cachorro requer nutrientes específicos, que se adequam às exigências fisiológicas de cada etapa. Filhotes, por exemplo, precisam de muita energia para crescer e se desenvolver. Os cães em idades mais avançadas, por sua vez, têm necessidades diferentes e, por isso, necessitam de uma nutrição adequada para aumentar a longevidade e a qualidade de vida.

Nesse artigo a Zenpet lhe trará informações e dicas dessa nova fase do seu cãozinho e como lidar com tudo isso da melhor forma possível, confira!

Identifique que seu cão chegou à velhice com esses 10 sinais:

1) Dependência integral do tutor

Por conta das inúmeras dificuldades trazidas pela velhice, a independência de um cão jovem se esvai. O pet começa a ficar mais dependente da família em todos os sentidos, então deve-se apoiá-lo, dar muito amor e propor um lar com bastante conforto e segurança.

2) Alteração na essência

Um cão idoso se torna muito mais carinhoso e amoroso. Por causa da diminuição na disposição, ele fica mais tranquilo e sereno, então o carinho pelo dono aumenta muito. É possível notar que o cão pedirá mais afago e suas lambidas ficarão mais delicadas. A energia e a vivacidade podem ir embora, mas a felicidade  e  a amabilidade permanecem.

3) Cansaço e sonolência exacerbadamente frequentes

É comum que pets em idade avançada fiquem mais cansados e sonolentos, precisando de maior tempo de descanso. Deixe-o dormir tranquilamente para repor suas energias. Além disso, lembre-se de não forçar o animal a realizar exercícios, já que isso pode originar danos nos músculos e ossos.

4) Aparecimento de doenças degenerativas

Entre todas as doenças degenerativas que atingem os cães idosos, as mais comuns são displasia de quadril, displasia de cotovelo, artrose e osteoporose. Os tutores devem recorrer ao veterinário para saber como proceder e quais são os remédios certos. E também, é  importante oferecer um local confortável para relaxar e dar muito amor e carinho.

5) Sentidos prejudicados ou desaparecendo por completo

Dificuldades para ouvir e enxergar é bastante comum tanto nos humanos quanto nos cães. Em situações mais agravantes, podem até apresentar cegueira e surdez completas. Portanto, em idade avançada, os donos devem ter paciência e cuidar com mais carinho do pet. Nessa época, evite trocar os pertences do animal de lugar, assim ele não fica confuso ao andar pela casa.

6) O terrível surgimento de tumores

É bem árduo evitar o surgimento de tumores, visto que é algo habitual em cães de idade avançada. Por este motivo é tão importante a visita regular ao veterinário. Apenas ele poderá dizer se o tumor é benigno ou maligno, indicando assim o tratamento adequado. Problemas como este devem ser tratados o mais rápido possível para evitar algo muito pior.

7) Alteração significativa de peso

Mudanças de peso na velhice é algo comum, pois o metabolismo funciona com menor potência e a disposição para gastar energia diminui. Mas, é imprescindível evitar a obesidade a todo o custo, uma vez que isso irá repercutir no aparecimento de algumas doenças. Dessa forma, para tentar manter o peso ideal, é importante mudar a ração para uma sênior, que é focada nas necessidades de um cão idoso. Não se esqueça de consultar o veterinário e um vendedor de confiança antes de trocar a alimentação.

8) Problemas bucal: cárie e tártaro

Qualquer dentição não tratada irá dar problema algum dia e o mesmo vale para os cães. É por isso que, ao longo da vida, os donos devem dar atenção à saúde bucal do pet. Procure limpar os dentes regularmente e de vez em quando oferecer snacks de higiene bucal. É bem importante cuidar dos dentes do animal, assim ele chega na velhice sem grandes problemas.

9)  A pele se modifica

Os cães não ficam com a pele flácida e caída como os humanos, mas apresentam outros sinais na pele de que a velhice chegou. O mais comum são o aparecimento de pelos brancos, calos nas patas e problemas nas almofadinhas. Fique atento a isto, pois deve ser relatado ao veterinário sempre que visitá-lo e assim descobrir se o cão precisa de tratamento.

10) Problemas urinários aparecem

Assim como acontece entre os humanos, a bexiga uma hora deixa de funcionar corretamente. Ela não consegue mais segurar a urina por muito tempo e é preciso ir ao banheiro com maior frequência. No entanto, no caso dos cães idosos, a situação fica ainda mais complicada, pois eles podem não conseguir segurar o xixi e acabar soltando-o dentro de casa. Não devemos brigar por isso e nem castigá-lo, apenas limpe o local quando o pet não estiver vendo. Os donos precisarão se acostumar com esta situação, porque ela possivelmente acontecerá mais vezes.

Além disso, eles podem apresentar prematuramente grisalhos em tenra idade. Mas a maioria dos cães geralmente apresenta um pouco de cinza começando na meia idade, em torno da marca de 5 a 6 anos. À medida que envelhecem, os olhos de um cão geralmente mostram uma névoa azulada e transparente na área da pupila. Este é um efeito normal do envelhecimento, e o termo médico para isso é a esclerose lenticular. A visão não parece ser afetada. A esclerose lenticular não deve ser confundida com a catarata, que é branca e opaca.

Como cuidar de um cachorro idoso?

– Cachorros idosos têm o ritmo da digestão e da absorção de alimentos diminuído. Isso faz com que eles precisem se alimentar com uma porção diária de ração de fácil digestão, além de ter uma alimentação mais saudável e rica em proteínas. Para cães que já estiverem sem alguns dentinhos ou com problemas dentários, o ideal é apostar em alimentos mais pastosos. Você pode, inclusive, esquentar um pouco de água, colocar na ração do seu cãozinho para que ela amoleça e depois dar a ele.

– Os cachorros idosos podem ficar com a mobilidade reduzida. É importante entender isso pois um cachorro idoso não irá circular, correr e brincar tanto quanto outros. Portanto, seja cuidadoso e tente manter a caminha ou casinha próxima ao comedouro e bebedouro. Lembre-se de também facilitar o acesso para o local onde ele faz as necessidades.

– O cãozinho deve seguir com seus passeios e brincadeiras mas,  o cuidado deverá ser maior: diminuir a intensidade, a quantidade e a duração das atividades, adaptando-as de forma que o cachorro consiga acompanhar. A rotina de atividades é super importante, tanto para cãezinhos já ativos como para os que não eram. Dessa forma, os habituados com as caminhadas poderão continuar se exercitando e mantendo o peso. No entanto, se ele não for acostumado a fazer exercícios com frequência, comece com caminhadas curtas e regulares.

– Eles também são mais sensíveis a mudanças bruscas de temperatura. Por isso, mantenha a caminha e os pertences deles sempre em locais arejados, longe de correntes de vento e de contato direto com o sol. Dessa forma, você evitará possíveis mal-estares e doenças.

– Assim como os humanos, cachorros idosos também podem precisar ir ao médico com mais frequência. Isso porque eles precisam acompanhar o estado de saúde e fazer exames periodicamente. O ideal é que eles passem por consultas no veterinário pelo menos de 6 em 6 meses. Isso ajudará a detectar e prevenir possíveis doenças decorrentes da idade.

Quantas vezes um cachorro idoso deve comer por dia?

Normalmente, a dieta é dividida em duas ou 3 refeições diárias, em horários espaçados. Essa prática estimula uma maior ingestão de alimentos. Além disso, é importante se atentar às porções oferecidas em cada refeição. Uma das principais alterações da nutrição na senilidade em relação às outras é, sem dúvidas, a adição de mais proteínas de alta qualidade e digestibilidade. Cães idosos tendem a perder massa muscular e este nutriente auxilia na manutenção dos músculos.

Outro exemplo de alteração diz respeito à redução de calorias e gorduras na alimentação. Como eles possuem uma maior tendência à obesidade, é necessário promover uma diminuição da densidade energética do alimento oferecido, a fim de manter o animal com um peso saudável e evitar o sobrepeso.

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Como superar a morte do seu pet:

Superar a perda do animal de estimação é uma realidade difícil de lidar para os donos. Aos que possuem algum tipo de bichinho como companheiro e melhor amigo, o momento de sua partida é muito doloroso e, muitas vezes, o veterinário é o responsável por dar a notícia.

Após o tempo de recuperação do primeiro baque, você pode aconselhar a pessoa para que possa superar a perda do animal de estimação mais facilmente, já que o luto pode durar por mais alguns dias. Veja alguns conselhos que podem servir:

– Guardar em uma caixa os objetos e lembrança do animal de estimação;

– Conversar com os amigos para ajudar a aliviar a dor;

– Olhar as fotos para se lembrar dos bons momentos com o pet, caso ela se sinta confortável;

– Não se isolar;

– Não se sentir culpado pela morte do bichinho.

Se você suspeitar que seu animal está doente, ligue para seu veterinário imediatamente. Para questões relacionadas à saúde, sempre consulte seu veterinário. Pois eles examinam seu animal de estimação, conhecem o histórico de saúde do animal e podem fazer as melhores recomendações.

Para mais informações sobre saúde animal e dicas fique por dentro do nosso blog.

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